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Mostrando postagens de 2017

Dilema do Corpo e do Amor

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Ela me convida, Seus olhos me atraem. Seu corpo é puro prazer. Prazer puro! Eu o desejo... do fundo da minha alma... Eu o desejo! Porém, eis que lhe digo: NÃO POSSO! A igreja e a lei me condenam... Sou condenado pelo prazer proibido. Sou escravo perante eles... de uma só pessoa... uma só pessoa. Só posso possuir e ser possuído por um... um único corpo. É isso que diz a lei dos homens e de deus. O que diz, porém... a moral... e a consciência?... Ahhh a consciência... É possível libertar o corpo... aos prazeres do corpo... E mesmo assim tu permaneceres fiel ao que pensas ser... o amor? O que faço? Sou obrigado a decidir ou então viver... ... viver a eternidade neste dilema. Dilema do corpo, e do amor. 

Negar a política é o caminho?

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A política vem sendo debatida desde a antiguidade com o surgimento da democracia grega, e as crises são momentos de reflexão e aperfeiçoamento do modelo político que a sociedade deseja, porém para que esse processo ocorra a sociedade deve se envolver e participar ativamente da vida política da Polis. Filósofo grego da antiguidade e um dos principais pensadores políticos de todos os tempos, Platão registrou, “O preço a pagar pela não participação na política é ser governado por quem é inferior”. Em termos atuais, podemos dizer que o preço pela falta de interesse político é ser governado pelos que tem interesse político, porém, nem sempre com boas intenções.   Vivemos em tempos de crise política, uma crise que tem suas raízes na crise econômica de 2009, mas que também expõe o custo da falta de interesse de nossa sociedade pela política. O debate movido pela paixão cega e extremada de “coxinhas” e “mortadelas”, direita e esquerda, vermelhos e azuis e tantos outro grupos tem feito...

O que posso lhe desejar

Eu poderia lhe desejar o bem Mas o que você aprenderia? Afinal não desejamos sempre o melhor Mais aprendizado e crescimento? E se eu lhe desejar o mal, Saberia você aprender com ele? Entenderia que eu estava na verdade A lhe proporcionar o crescimento que só a dor oferece. Será que teria a sabedoria para entender Ou me condenaria sem pensar? Mas afinal o que importa, A quem se ama se faz O que tem que se fazer.  Autor: Professor Maikon Souza. 

Felicidade por Gil Vicent

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Só a leve esperança, em toda a vida, Disfarça a pena de viver, mais nada: Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda. O eterno sonho da alma desterrada, Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É hora feliz, sempre adiada e que não chega Nunca em toda a vida. Essa felicidade que supomos, Arvore milagrosa que sonhamos, Toda arreada de dourados pomos Existe, sim: mas nós não a alcançamos. Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos. 

O NAVIO DE TESEU

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O paradoxo do Navio de Teseu foi publicado pela primeira vez no trabalho de Plutarco, um antigo filósofo grego seguidor de Platão. Ele descreveu como Teseu (o rei fundador de Atenas) retornou de uma longa viagem pelo mar. Ao longo de todo o percurso, todas as velhas e desgastadas placas de madeira que formavam o navio foram sendo arrancadas e substituídas por placas de madeiras novas e fortes. As placas velhas de madeiras eram jogadas ao mar. Quando Teseu e sua tripulação finalmente retornaram da viagem, cada placa de madeira do navio havia sido trocada e descartada. Isso leva às seguintes perguntas: o navio em que eles retornaram era o mesmo em que partiram, apesar de agora as placas de madeira serem completamente diferentes? E se o navio ainda tiver uma placa de madeira original em sua estrutura? E se houver duas placas de madeira original em sua estrutura? Isso mudaria a resposta de alguém? Outro modo de olhar. Se o navio em que Teseu começou sua viagem for A e o navio e...

Ciclo da vida medíocre

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“Nasciam, cresciam pelas sarjetas, começavam a trabalhar aos doze anos, aos trinta chegavam a meia idade, em geral morriam aos sessenta. Trabalho físico pesado, cuidados com a casa e os filhos, disputas menores com os vizinhos, filmes, futebol, cerveja e, antes de mais nada jogos de azar, preenchiam os horizontes de suas mentes”.   – George Orwell Quando leio este tipo de pensamento em um livro publicado em 1949, ou seja, a 64 anos atrás eu percebo que talvez o mundo não tenha mudado tanto quanto querem que nós acreditemos. Talvez a ciência e a tecnologia tenha tido uma evolução como nunca antes em nossa história, porém será que nossa sociedade evoluiu no mesmo ritmo? Será que as vidas das “pessoas comuns” mudaram no mesmo ritmo? Ao refletir sobre a vida média ou medíocre (não entenda isso como uma crítica) me vem à mente se a vida mudou de verdade. Será que nossa sociedade em geral, a grande massa populacional continua a realizar o trabalho físico pesado para ter seu “ganha p...

Utopia - O amor à escravidão

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Sempre quando pensamos em evoluir pensamos em algo melhor, porém algumas pessoas que olharam para o futuro viram na “evolução” uma situação perigosa de domínio da liberdade individual por governos totalitários, todos esses governos sempre “lutando” em nome do controle social perante o caos que a sociedade poderia se tornar se viesse a crescer sem nenhuma forma de contenção. Uma dessas pessoas foi Aldous Huxley e, em seu livro Admirável mundo novo, ele mostra como seria essa sociedade que alguns dizem ser utópica, porém ao analisar a passagem “...o segredo da felicidade e da virtude: amarmos o que somos obrigados a fazer. Tal é a finalidade de todo o condicionamento: fazer as pessoas amarem o destino social de que não podem escapar”. Em Admirável mundo novo nasce o seguinte questionamento, será que os condicionamentos citados para embriões não estão sendo realizados em nossa sociedade pelo nosso modelo econômico e forma de consumo? Será que não estamos condicionando nossas criança...

O Mito da Caverna por Marilena Chauí

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Imaginemos uma caverna subterrânea onde, desde a infância, geração após geração, seres humanos estão aprisionados. Suas pernas e seus pescoços estão algemados de tal modo que são forçados a permanecer sempre no mesmo lugar e a olhar apenas para frente, não podendo girar a cabeça nem para trás nem para os lados. A entrada da caverna permite que alguma luz exterior ali penetre, de modo que se possa, na semi-obscuridade, enxergar o que se passa no interior. A luz que ali entra provém de uma imensa e alta fogueira externa. Entre ela e os prisioneiros - no exterior, portanto - há um caminho ascendente ao longo do qual foi erguida uma mureta, como se fosse a parte fronteira de um palco de marionetes. Ao longo dessa mureta-palco, homens transportam estatuetas de todo tipo, com figuras de seres humanos, animais e todas as coisas. Por causa da luz da fogueira e da posição ocupada por ela, os prisioneiros enxergam na parede do fundo da caverna as sombras das estatuetas transportadas, m...

O nascimento da dignidade - Vamos pensar sobre o Aborto?

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Vamos nos colocar na seguinte situação: você vai a um hospital visitar uma amiga. Atravessa o saguão de entrada e entra no elevador. Como você não sabe mais com certeza qual é o andar onde sua amiga está internada, acaba apertando o botão errado. Ao descer, entra em um setor onde doadores voluntários são ligados a pacientes que não conseguiriam sobreviver sem ajuda externa. Contudo você não percebe a situação. Depois de ficar algum tempo na sala de espera, você é chamada e um médico lhe aplica uma injeção anestésica. Ao acordar, você esta num leito e, ao seu lado, um homem inconsciente ao qual você está ligada por meio de complicados aparelhos. Você chama o médico e alguém lhe diz que o homem ao lado é um famoso violinista com uma doença renal. Ele só sobreviverá se sua circulação fosse ligada ao sistema circulatório de alguma outra pessoa do mesmo grupo sanguíneo, e você é a única pessoa que preenche esse requisito. Como se trata de um hospital renomado, o mal-entendido é profundamen...

Introdução à Ética: Dilema ético e os juízos de fato e de valor.

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No texto de hoje faremos a introdução à Ética ou Filosofia moral, por meio de um vídeo sobre dilema ético, e veremos os conceitos de natureza e cultura, juízos de fato e de valor. Assista ao vídeo abaixo sobre dilema moral: 1. DILEMAS  ÉTICOS MORAIS Diante de dilemas morais, como o apresentado no vídeo, ou mesmo diante de situações do cotidiano, como saber qual a melhor escolha? Há uma escolha correta? Há uma escolha ética? Mas afinal, o que é ética e moral? 2. CULTURA E APRENDIZADO DE VALORES E PRINCÍPIOS Para tomar decisões, nós utilizamos um sistema de crenças e valores, ou seja, são estes princípios que auxiliam nossa razão nas decisões que tomamos.  Assim é necessário analisar como adquirimos esse sistema de valores e princípios.  CONCEITOS DE NATUREZA E CULTURA Natureza:   Conjunto de todas as coisas que existem em estado bruto, independente da interferência humana. Ex. Florestas, estrelas, fome (sentir fome), rios, etc.  Cul...