PLATÃO E O MOVIMENTO SOFISTA: AS CONTRIBUIÇÕES DA RETÓRICA PARA A EDUCAÇÃO
Frente ao contexto político da democracia ateniense do século V a.C, em que a disputa do poder político e das questões jurídicas se davam por meio do discurso, a retórica é tema de grande importância política a educacional a todo cidadão grego.
Os sofistas se beneficiaram deste contexto político se tornando os professores de retórica daqueles que podiam pagar por seus ensinamentos. Focado na persuasão, não se preocupavam com o mérito da verdade dos fatos, mas tão somente convencer o júri e os demais cidadãos daquilo que estavam defendendo.
Defensor da verdade e vendo a grande influencia que os sofistas estavam adquirindo, Platão faz uma forte oposição aos ensinamentos retóricos sofistas e desenvolve a sua própria retórica, abordando este tema no diálogo Fedro, texto ao qual se delimitará a investigação proposta.
No Fedro, Platão traz os argumentos que defenderão a sua concepção de retórica e fará uma análise crítica do tema. Nesta análise acredita-se ser possível extrair contribuições relevantes para a educação o que justificaria esta abordagem e pesquisa.
Assim, este artigo tem como proposta de estudo apresentar algumas das contribuições possíveis para a educação por meio da retórica platônica contida no diálogo Fedro. Para atingir tal objetivo, se utilizou a metodologia que inserida no âmbito da pesquisa bibliográfica, a qual, segundo Cervo, Bervian e Silva (2007) tem como objetivo explicar a problemática da pesquisa, mediante referências teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses.
os sofistas: educação e retórica
O movimento sofista surge na Grécia e tem grande importância dentro do contexto político e educacional, principalmente na democracia ateniense. Conforme relata Jaeger (2003, p. 341) “do ponto de vista histórico, a sofística é um fenômeno tão importante como Sócrates ou Platão”. Diante de tamanho destaque dado pelo pesquisador a este movimento, é necessário explicar brevemente o que era o movimento sofista, seu surgimento e importância no cenário educacional da antiguidade grega.
Antes de qualquer exposição, é crucial ressaltar que, conforme Chauí (2002), pouco se conhece dos principais pensadores sofistas, Protágoras e Górgias, porque de seus textos somente fragmentos chegaram até nossos tempos e, além disso, os testemunhos recolhidos pela doxografia foram escritos principalmente por seus inimigos, que deixaram relatos desfavoráveis, nos quais os sofistas aparecem como impostores, demagogos e mentirosos.
Derivado do grego Sophós, “aquele que naturalmente possuía um saber útil para a prática e, porque dotado de métis, seu saber era engenhoso e astuto, podendo servir tanto para o bem como para o mal” (CHAUÍ, 2002, p. 160), o movimento sofista surge devido às condições sociais e políticas, e por influencia de Péricles, como pontua Kerferd (2003, p. 32) “primeiro, as condições sociais e políticas que criaram a necessidade dos sofistas; e, segundo, a influencia direta de um único indivíduo, a saber, Péricles”.
Na Atenas Clássica, de um regime político de democracia direta, o poder deveria estar com o povo e os cargos deveriam ser confiados aos mais competentes. A educação, especialmente a retórica, ocupava uma posição de destaque na formação daqueles que desejavam seguir a carreira política, e “estes dois aspectos da democracia pericleana foram, sem dúvida, importantes no desenvolvimento de uma demanda pelos serviços dos sofistas” (KERFERD, 2003, p. 34).
Para Jaeger (2003, p. 339) “era eles que acorriam os que desejavam formar-se para a política e tornarem-se um dia dirigentes do Estado” e neste sentido os sofistas cumpriam um papel social de extrema relevância, educando os jovens na arte da política e da retórica, essencial para todo político. Além da retórica, os ensinamentos sofistas, segundo Kerferd (2003), também abordavam temas como a oposição da natureza e convenção, o ideal de educação, a rejeição da ciência física, a visão do ser humano como centro do universo, entre outros.
Pode-se considerar que os sofistas foram os primeiros professores profissionais que recebiam por seus ensinamentos, ou conforme Chauí (2002, p. 161), os sofistas “forneciam instrução aos jovens e davam mostras de eloquência em público, mediante pagamento”. Dotados de grandes habilidades retóricas, estes profissionais ofereciam aulas a todos que estivessem dispostos a pagar, sendo este um dos grandes pontos de crítica que virão a receber de Sócrates e seus discípulos.
Os sofistas, além do fato de serem os primeiros professores, tiveram estreita relação com a educação e a política por ensinarem retórica, conhecimento indispensável a todos os cidadãos atenienses, e que possuía papel crucial na democracia da cidade, onde ter o domínio sobre esta arte era crucial:
É certo que as qualidades fundamentais de um homem de Estado não se podem adquirir. São inatos o tato, a presença de espírito e a previsão, qualidades que Tucídides exalta acima das outras em Temístocles. Pode-se, no entanto, desenvolver o dom de pronunciar discursos convincentes e oportunos. (JAEGER, 2003, p. 339-340)
A retórica, além de seu papel político, desenvolvia um papel importante também nas questões jurídicas. Sem a figura do advogado, o cidadão deveria defender os seus direitos pessoalmente. Conforme relata CHAUÍ (2002), o julgamento era feito perante um magistrado, e um júri popular (tirado por sorteio), sendo decidida a inocência ou culpa pelo júri e cabendo ao magistrado a sentença em conformidade com a lei. Frente a esta estrutura jurídica, era do interesse de todo cidadão aprender a arte do discurso para obter sucesso no convencimento do júri.
É possível constatar que a retórica possuía larga presença na educação e na vida pública grega, e os sofistas foram os profissionais que preencheram parte da lacuna responsável pela educação de todos os que desejavam uma carreira política e podiam pagar por este tipo de conhecimento.
Foi justamente o fato de ensinar a todos os que estavam dispostos a pagar que fez a ideologia sofista entrar em conflito e ser duramente criticada por Sócrates e seus discípulos: Platão, Xenofonte e Aristóteles.
Os sofistas, diziam eles, operam apenas com opiniões (dóxai) contrárias, ensinando a argumentar persuasivamente tanto em favor de uma como de outra, dependendo de quem lhes está pagando; não se interessam pela verdade (alétheia), que é sempre igual a si mesma e a mesma para todos. (CHAUÍ, 2002, p. 163).
Portanto, os sofistas são profissionais que estavam dispostos a ensinar sobre política e retórica a quaisquer cidadãos que estivessem dispostos a pagar. Justamente por esta disposição foram duramente criticados, ponto que será abordado a seguir, juntamente com a retórica platônica.
a RETÓRICA platônica no fedro
Sócrates e seus alunos, dentre eles Platão, fazem uma dura crítica aos sofistas, e ao uso que eles fazem da arte retórica. Argumentam que a retórica sofista “costuma ser definida praticamente como a arte de convencer os homens perante os tribunais ou nas assembleias do povo”. (JAEGER, 2003, p. 1263)
Contrapondo os sofistas, no diálogo Fedro, Platão aborda o tema da retórica e irá, por meio de Sócrates, demonstrar que a verdadeira retórica deve conduzir as pessoas à verdade, não meramente ao convencimento.
A escola retórica limitava-se a chamar a atenção por meio de tão sensacional tema, sem chegar a dominá-lo na sua essência; Platão, ao contrário, pega o tema como brincando, e mergulhando na profundidade da sua própria especulação filosófica sobre a essência do Eros, opõe ao discurso de Lísias outro discurso em que fica claro toda a banalidade e o caráter equivoco da construção retórica. (JAEGER, 2003, p. 1259 - 1260)
Para demonstrar a visão platônica sobre o assunto se utilizará o diálogo Fedro, que segundo Jaeger (2003), foi escrito na relação com o problema da retórica, e buscar-se-á definição de retórica segundo Platão.
O texto trata do jovem Fedro, que convida Sócrates para ir além dos muros da cidade e ouvir um discurso sobre o amor preparado por Lísias[1]. No discurso escrito pelo orador e proferido por Fedro este defende, “não acho que deva perder a oportunidade de obter o que solicito pelo mero fato de, por acaso, não estar apaixonado” (PLATÃO, 2008, p. 37), argumentando que é melhor se entregar a alguém que não esteja apaixonado do que se entregar a alguém que esteja.
Fedro, incitado por Sócrates, realiza o seu discurso e é ironicamente elogiado por ele, de tal forma que o jovem lhe incita a também discursar. Sócrates realiza então, dois discursos, o primeiro reforçando a visão de Lísias, contra os apaixonados, e um segundo discurso, este sim, refutando Lísias e falando favoravelmente ao amor.
O diálogo sempre oscilará entre os temas amor e retórica, sendo este último trazido à luz por Sócrates quando o jovem Fedro o impele se haveria algum grego capaz de realizar um discurso melhor que o de Lísias, obtendo de Platão (2008), por meio de Sócrates, a resposta que ele prestou atenção apenas no aspecto retórico, e que o próprio Lísias não consideraria o discurso satisfatório.
Na segunda parte do diálogo, onde o tema da retórica ganha centralidade, os dois personagens dialogam sobre a escrita de discursos, de tal modo que Platão (2008) afirma que não é vergonhoso por si escrever discursos, mas o fazer vergonhosamente e mal. Considerando esta passagem, surge a problemática do que distingue o escrever bem do escrever mal.
Diante deste questionamento, a questão da verdade vem à tona, pois, “caso se pretenda que um discurso seja bom, não deverá a mente do discursador estar munida do conhecimento da verdade relativa aos assuntos que serão objeto de seu discurso?” (PLATÃO, 2008, p. 78).
Surge, assim, o questionamento se para um bom discurso, é necessário que o orador esteja munido da verdade ou se ele, para convencer o público, não precisa conhecer a essência do objeto sobre que discursa. Em seu famoso livro Paideia, Jaeger (2003, p. 1262), relata “o que principalmente preocupa Platão é saber se para exprimir em palavras um pensamento é necessário o conhecimento da verdade”.
É necessário esclarecer que este problema não surge ao acaso, mas dentro do contexto histórico em Platão faz frente ao movimento sofista, que justamente defende que a verdade não é necessária para o discurso. É defendendo o pensamento sofista que Fedro responde,
O que realmente ouvi a respeito disso, caro Sócrates, é que aquele que pretende ser um orador não precisa conhecer o que é efetivamente justo, mas o que parece justo à multidão que atuará como juiz, e não o que é realmente bom ou nobre, mas o que parece sê-lo; de fato, dizem que a persuasão nasce daquilo que parece ser verdadeiro, não da verdade. (PLATÃO, 2008, p. 78)
Se para os sofistas a verdade não é fundamental na arte retórica, Platão irá seguir o caminho contrário, colocando a verdade como o centro da sua retórica, como destaca Jaeger:
[...] começa-se na parte II a expor de modo predominantemente genérico os defeitos da retórica e dos sistemas retóricos em vigor no tempo de Sócrates, para em seguida se iluminarem os méritos da dialética socrática como instrumento de uma autêntica retórica. (JAEGER, 2003, p. 1256)
Colocada a questão da verdade como centro da retórica platônica, o discurso não é mais mera arte do convencimento, mas se torna, assim, o método de condução das pessoas, por meio do discurso, à verdade. Como expressa Pinheiro (2004, p. 74), “Sócrates, define a retórica como a arte de conduzir almas (psykhagogia) através de discursos”.
Analisando as proposições, pode-se argumentar que para Platão a retórica é a arte de conduzir as pessoas, por meio da psicagogia, à verdade. Tal concepção se faz importante porque expande o conceito de retórica utilizado até então pelos sofistas, como ferramenta de uso público na política e nos tribunais, e passa a ser também objeto das discussões particulares, como descreve o próprio Sócrates no Fedro:
Não é a retórica, encarada como um todo, uma arte de conduzir a alma por meio do discurso, isto não só nos tribunais e nas várias outras assembleias públicas, como também nas reuniões privadas? E não é a mesma independentemente de se ocupar de coisas de pequena ou grande importância, e, a nos expressarmos propriamente, algo a não receber mais estima trate de assuntos relevantes ou triviais? (PLATÃO, 2008, p. 80)
A partir desta nova concepção a retórica sofre uma modificação importante, passando a ser utilizada como um meio de conduzir as pessoas, não para um fim qualquer, mas para uma finalidade que conduza as “almas” à verdade, ao bem, ressaltando também um caráter ético em da retórica.
Apresentadas sintaticamente as conceituações da retórica sob a ótica sofista e platônica, demonstrar-se-á como a mesma, no diálogo Fedro, trouxe contribuições relevantes para a educação.
CONTRIBUIÇÕES DA RETÓRICA PARA A EDUCAÇÃO
Retórica e educação estão intrinsecamente ligadas, e como destaca Jaeger (2003) a retórica foi a maneira de educação predominante no final da antiguidade, que unida à gramática e dialética foram o fundamento da formação formal do ocidente.
Partindo do conceito platônico (2008) de que a retórica é a condução da alma, o professor deve ser o orador que, conhecendo a alma de seus alunos, transmite o conhecimento e os conduz à verdade. Portanto, pretende-se demonstrar as contribuições que a retórica platônica ofereceu e ainda oferece à educação.
O uso da retórica na educação é inevitável, visto que grande parte dos conhecimentos são transmitidos pela linguagem, seja ela verbal ou escrita, a retórica é ferramenta fundamental para todo aquele que pretende dominar a atenção de seu público.
Neste sentido, a primeira lição que se pode retirar do Fedro é que o bom orador necessita conhecer as diversas almas, para a elas direcionar o seu discurso. Conforme demonstra Platão (2008, p. 97) “qualquer outra pessoa que ensina seriamente a arte da retórica, começará por descrever a alma com completa precisão”.
Assim como um bom orador deve ser capaz de conhecer com precisão a alma do seu auditório, um professor deve conhecer os diversos tipos de alunos que possui, pois somente assim poderá convencê-los sobre a importância do conhecimento que pretende transmitir.
Conhecer os tipos de almas é importante ao bom orador, contudo não é suficiente. Além do conhecimento dos diferentes tipos de almas, o segundo ensinamento que o diálogo nos coloca é a necessidade do orador adaptar o discurso à alma do ouvinte.
De modo análogo, é preciso que ele compreenda a natureza da alma, descubra a classe do discurso que se ajusta a cada natureza, organize e ordene seu discurso em consonância com isso, proporcionando discursos elaborados e harmoniosos à alma complexa, e simples conversações à almas simples. (PLATÃO, 2008, p. 107)
Após a abordagem psicológica e emocional que o discurso deve ter, Platão aborda a questão da organização do discurso, indicando pontos importantes sobre a estrutura do mesmo. Para apresentar as questões relativas à estrutura do discurso pode-se utilizar a crítica que faz Sócrates ao discurso de Lísias.
Ele certamente não parece, em absoluto, realizar o que exigimos, visto que sequer começa do princípio, impondo ao seu discurso que nade de costas corrente acima a partir de seu fim, começando por dizer as palavras que o amante diria a título de desfecho ao seu querido. (PLATÃO, 2008, p. 86)
Nesta passagem Sócrates aborda a importância da estrutura no discurso, delimitando o tema em seu início e seguindo um todo estruturado, como um organismo vivo, para que o discurso não seja todo fragmentado. Conforme as próprias palavras do pensador:
Que todo o discurso, como um ser vivo, tem que ser organizado, possuindo um corpo próprio, por assim dizer para não ser acéfalo nem desprovido de pés, e contar com um centro e uma parte superior que se ajustem tanto entre si quanto com o todo. (PLATÃO, 2008, p. 86)
Outro ponto ressaltado por Platão no diálogo, é a capacidade do orador em unir ideias diversas em um conceito único, e também de conseguir dividir uma ideia central em várias partes para analisá-la. Este procedimento, que também é o método que conduz o orador à verdade, será chamado pelo próprio Sócrates de dialética.
No que tange a mim mesmo, Fedro, sou um amante dessas divisões e reuniões como elementos auxiliares do falar e do pensar, e se julgar que qualquer outro indivíduo é capaz de ver coisas passíveis de serem reunidas em uma e divididas em muitas, a ele seguirei e “caminharei sobre suas pegadas como se ele fosse um deus”. Sabe o deus se o nome que atribuo aos capacitados a fazer isso está certo ou errado, mas até agora os tenho chamado de dialéticos. (PLATÃO, 2008, p. 89)
Último ponto a ser destacado, porém não menos importante, das contribuições realizadas pela retórica platônica é o que se pode chamar de “metáfora da semente”.
Um agricultor sensato, que dispõe de uma quantidade de sementes pelas quais zela e com as quais tenciona produzir frutos, as plantaria movido por um sério propósito durante o calor do verão em algum jardim de adônis, enchendo-se de júbilo por vê-las oito dias depois frutificar com beleza, ou o faria – na hipótese de realmente o fazer – somente a título de gracejo e para divertir-se? Quando agindo com seriedade, não obedeceria às regras da agricultura plantando suas sementes em solo apropriado, aguardando oito meses para regozijar-se com a perfeição do que semeou? (PLATÃO, 2008, p. 105)
Esta metáfora apresenta um ponto impar para todos os que de alguma maneira possuem ligação com a educação, ela traz uma reflexão sobre o tempo que é necessário para o aluno interiorizar as informações trazidas pelo mestre até transformá-las em conhecimento.
CONCLUSÃO
O movimento sofista realizou contribuições para a educação que são de suma importância, seja pela contribuição como professores, ou como o movimento que, dominando a arte do discurso, pressiona Platão a reconsiderar os benefícios da retórica.
Após toda a crítica realizada a retórica no Górgias, pode-se considerar que Platão se aproxima dela no Fedro, considerando que a sua função é conduzir a alma à verdade por meio da dialética. Além de aproximar a dialética da retórica, o filósofo expande o seu uso que antes era predominantemente utilizado na política e nos tribunais para todos os assuntos que se utilizam do pensamento e do discurso. Sob esta nova visão a retórica passa a ter influencia, além das questões públicas, nos assuntos privados.
Através da abordagem do tema no diálogo Fedro, Platão acaba por analisar diversos aspectos da retórica, e com isto oferece contribuições importantes para a educação. Dentre as contribuições pode-se citar a retórica como transmissão do conhecimento, atenção às condições psicológica e emocional dos alunos e sua respectiva adequação para que a mensagem seja aceita por eles, a necessidade de uma estrutura organizada de discurso e o respeito ao tempo de cada aluno no processo ensino-aprendizagem que, como uma semente, precisa crescer e se desenvolver em um ritmo adequado.
Por fim, ressalta-se que este estudo não esgotou todas as possibilidades na investigação sobre as contribuições que a retórica platônica propiciou à educação, de tal forma que pesquisas futuras poderão abordar o tema por um viés não explorado, tais como a relação da dialética com a retórica na busca pela verdade científica.
Bibliografia
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. D. Metodologia científica. São Paulo: Person Prentice Hall, 2007.
CHAUÍ, M. Introdução à história da Filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2ª. ed. São Paulo: Companhia das Letras, v. 1, 2002.
JAEGER, W. Paideia: A formação do homem grego. 4ª. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
KERFERD, G. B. O movimento sofista. São Paulo: Loyola, 2003.
PINHEIRO, M. R. Maxwell.vrac. maxwell.vrac.puc-rio.br, 2004. Disponivel em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/5135/5135_4.PDF>. Acesso em: 20 maio 2018.
PLATÃO. Diálogos III: (socráticos) : Fedro (ou do belo) ; Eutífron (ou da religiosidade) ; Apologia de Sócrates ; Críton (ou do dever) ; Fédon (ou da alma). 1ª. ed. São Paulo: Edipro, 2008.
[1] Famoso orador ateniense. (PLATÃO, 2008, p. 31)
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