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Mostrando postagens de junho, 2017

Dilema do Corpo e do Amor

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Ela me convida, Seus olhos me atraem. Seu corpo é puro prazer. Prazer puro! Eu o desejo... do fundo da minha alma... Eu o desejo! Porém, eis que lhe digo: NÃO POSSO! A igreja e a lei me condenam... Sou condenado pelo prazer proibido. Sou escravo perante eles... de uma só pessoa... uma só pessoa. Só posso possuir e ser possuído por um... um único corpo. É isso que diz a lei dos homens e de deus. O que diz, porém... a moral... e a consciência?... Ahhh a consciência... É possível libertar o corpo... aos prazeres do corpo... E mesmo assim tu permaneceres fiel ao que pensas ser... o amor? O que faço? Sou obrigado a decidir ou então viver... ... viver a eternidade neste dilema. Dilema do corpo, e do amor. 

Negar a política é o caminho?

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A política vem sendo debatida desde a antiguidade com o surgimento da democracia grega, e as crises são momentos de reflexão e aperfeiçoamento do modelo político que a sociedade deseja, porém para que esse processo ocorra a sociedade deve se envolver e participar ativamente da vida política da Polis. Filósofo grego da antiguidade e um dos principais pensadores políticos de todos os tempos, Platão registrou, “O preço a pagar pela não participação na política é ser governado por quem é inferior”. Em termos atuais, podemos dizer que o preço pela falta de interesse político é ser governado pelos que tem interesse político, porém, nem sempre com boas intenções.   Vivemos em tempos de crise política, uma crise que tem suas raízes na crise econômica de 2009, mas que também expõe o custo da falta de interesse de nossa sociedade pela política. O debate movido pela paixão cega e extremada de “coxinhas” e “mortadelas”, direita e esquerda, vermelhos e azuis e tantos outro grupos tem feito...

O que posso lhe desejar

Eu poderia lhe desejar o bem Mas o que você aprenderia? Afinal não desejamos sempre o melhor Mais aprendizado e crescimento? E se eu lhe desejar o mal, Saberia você aprender com ele? Entenderia que eu estava na verdade A lhe proporcionar o crescimento que só a dor oferece. Será que teria a sabedoria para entender Ou me condenaria sem pensar? Mas afinal o que importa, A quem se ama se faz O que tem que se fazer.  Autor: Professor Maikon Souza. 

Felicidade por Gil Vicent

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Só a leve esperança, em toda a vida, Disfarça a pena de viver, mais nada: Nem é mais a existência, resumida, Que uma grande esperança malograda. O eterno sonho da alma desterrada, Sonho que a traz ansiosa e embevecida, É hora feliz, sempre adiada e que não chega Nunca em toda a vida. Essa felicidade que supomos, Arvore milagrosa que sonhamos, Toda arreada de dourados pomos Existe, sim: mas nós não a alcançamos. Porque está sempre apenas onde a pomos E nunca a pomos onde nós estamos. 

O NAVIO DE TESEU

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O paradoxo do Navio de Teseu foi publicado pela primeira vez no trabalho de Plutarco, um antigo filósofo grego seguidor de Platão. Ele descreveu como Teseu (o rei fundador de Atenas) retornou de uma longa viagem pelo mar. Ao longo de todo o percurso, todas as velhas e desgastadas placas de madeira que formavam o navio foram sendo arrancadas e substituídas por placas de madeiras novas e fortes. As placas velhas de madeiras eram jogadas ao mar. Quando Teseu e sua tripulação finalmente retornaram da viagem, cada placa de madeira do navio havia sido trocada e descartada. Isso leva às seguintes perguntas: o navio em que eles retornaram era o mesmo em que partiram, apesar de agora as placas de madeira serem completamente diferentes? E se o navio ainda tiver uma placa de madeira original em sua estrutura? E se houver duas placas de madeira original em sua estrutura? Isso mudaria a resposta de alguém? Outro modo de olhar. Se o navio em que Teseu começou sua viagem for A e o navio e...